Comunicado de imprensa

Mercados altamente transparentes têm maior volume de investimentos, aponta pesquisa da JLL

Brasil aparece em 42º no ranking do Índice Global de Transparência Imobiliária.

30 de Agosto de 2024

A transparência imobiliária tem ganhado cada vez mais relevância em vista de cenários com mais incertezas. Os mercados que emergem como os mais transparentes são aqueles que também têm avançado mais em volume de investimentos em integração de tecnologia e IA, disponibilidade de dados e sustentabilidade. Os dados são do Índice Global de Transparência Imobiliária (GRETI), realizado bianualmente pela JLL e que avalia a transparência do mercado para ajudar a informar como os imóveis são investidos, desenvolvidos e ocupados em diferentes regiões ao redor do mundo.

Embora tenham ocorrido avanços globalmente nos últimos dois anos, o levantamento aponta que a Europa continua sendo a região mais transparente. Entre as nações que melhoraram sua performance, os destaques são os EUA, Canadá, França e Austrália e Cingapura, que entrou no grupo “Altamente Transparente” pela primeira vez, impulsionada por um foco em sustentabilidade e serviços digitais. Esses países atraíram mais de US$ 1,2 trilhão em investimento imobiliário comercial direto nos últimos dois anos, representando mais de 80% do total global, posicionando-os para liderar a recuperação cíclica da liquidez à medida que a atividade do mercado de capitais aumenta.

Em sintonia com Cingapura, os países da Ásia registraram as maiores melhorias médias de transparência desde 2022. Individualmente, a Índia apresentou o avanço mais significativo em transparência, com maior cobertura e qualidade de dados em setores imobiliários que vão desde o industrial até os data centers. Japão, Austrália, cidades na China continental, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita também viram progresso em 2024. Em contraste, a região da África Subsaariana viu o menor progresso, embora alguns sinais de melhoria tenham surgido no Quênia, Nigéria e Gana.

O Brasil aparece na 42ª posição do ranking global – duas acima do levantamento anterior, mas ainda dentro do grupo de países “Semitransparentes”. Para Aline Leme, diretora jurídica da JLL, o índice é um importante termômetro do mercado. “Ainda temos muitas oportunidades de melhorias, mas temos avançado. Entender a transparência como essencial para os negócios é um passo definitivo em direção às boas práticas do ESG, em especial a Governança”, revela a executiva.

Tecnologia e sustentabilidade de mãos dadas

O crescimento rápido do uso da IA tem acelerado as expectativas para seu impacto no mercado imobiliário por meio de ferramentas específicas voltadas para o setor. “Entendemos que a IA pode atuar como um mecanismo fortalecedor da transparência em toda a cadeia imobiliária, a partir de sua capacidade de revisar e resumir grandes volumes de dados e análises disponíveis e automatizar diversos processos no setor imobiliário, porém é precisar estar atento aos riscos regulatórios e de compliance associados ao seu uso. Este tema, inclusive, figura no topo da agenda dos mercados mais transparentes do mundo”, avalia Leme.

Paralelamente, a sustentabilidade teve a maior melhoria no Índice de 2024, à medida que as nações têm se empenhado para reduzir pela metade as emissões de carbono até 2030 para cumprir o Acordo de Paris, e devido à introdução de caminhos de descarbonização obrigatórios, que definem novos padrões de desempenho de construção, requisitos de relatórios de sustentabilidade e compromissos corporativos.

França, Japão e EUA — com 40 cidades americanas comprometidas em aprovar um Padrão de Desempenho de Construção com exigências a serem cumpridas até 2026 — emergiram como líderes em sustentabilidade para implementar requisitos de desempenho energético para edifícios existentes e novos, relatórios de uso de energia, além de proteção e restauração da biodiversidade. “É importante olharmos para esses mercados mais maduros nas questões de sustentabilidade para aprendermos a partir de seus exemplos para acelerarmos as mudanças que precisam ser promovidas por aqui”, finaliza Leme.

Confira o ranking completo:


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