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Mercado de escritórios de alto padrão tem crescimento recorde em São Paulo | 4T 2018

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18 de Janeiro de 2019

Em 2018, o mercado de locação de escritórios de alto padrão em São Paulo teve crescimento recorde. A absorção líquida foi de 291 mil m² no ano, superando o recorde de 2015, de 205 mil m². Este indicador é o saldo entre as ocupações e as devoluções – que caíram pela metade em relação a 2017 – e mede o real crescimento da demanda.

O que agitou o mercado foram a chegada de novas empresas que antes não ocupavam esses espaços, o equivalente a 17%, e o surgimento de novas operações, que corresponderam a 14%, segundo o relatório First Look, da JLL.

“São startups em crescimento, indústrias que tinham escritórios dentro das fábricas ou centros de distribuição, empresas de saúde e educação, como faculdades que não tinham acesso a locais classe A e aproveitaram o momento favorável ao inquilino para levar sua operação a um escritório de alto padrão”, explica André Romano, da área de Pesquisa e Inteligência de Mercado da JLL.

Veja como foram as movimentações em 2018:

  • Mudança de localização: 44%
  • Novas empresas: 17%
  • Flight to Quality: 14%
  • Nova operação (novas unidades de coworkings, por exemplo): 14%
  • Expansão: 11%

A absorção bruta também teve alta em 2018, chegando a 482 mil m², sendo apenas inferior ao recorde de 582 mil m² aferido em 2015. Se somadas, as regiões Berrini/Chucri, JK e Faria Lima foram responsáveis por 54% da metragem absorvida em 2018.

Vacância é a menor desde 2013 

Mesmo com o novo estoque de 305 mil m² (acima da média dos anos anteriores), a vacância apresentou uma queda de 2,6 pontos percentuais em relação a 2017, outro sinal da recuperação do mercado de escritórios de alto padrão na capital paulista. As regiões JK e Vila Olímpia foram as que apresentaram as maiores quedas (16,1 pp e 13,1 pp, respectivamente).

O ano encerrou com a taxa de vacância em 22,3%, a mais baixa desde 2013, quando chegou a 18,4%, consequência do recorde de crescimento da demanda. O destaque foi para a região JK, que, mesmo com um preço acima da média de São Paulo (R$ 98/m²/mês), foi o mercado de escritórios de alto padrão com mais área negociada da cidade.

O preço pedido médio de locação foi de R$ 83/m²/mês, número que apresentou alta após seis anos de constante queda.

“Foi um leve aumento, puxado, principalmente, pelas regiões JK e Faria Lima, que tem menor disponibilidade. Por outro lado, há boas oportunidades de negociação de preço em áreas mais ao sul da cidade, como Chácara Santo Antônio. Para 2019, a expectativa é de que o preço continue a subir e a vacância, a cair”, conclui Romano.

Clock imobiliário

O clock é um diagrama que ilustra o momento do ciclo imobiliário corporativo, indicando tendências mais favoráveis para ocupantes (quadrantes da direita) ou para os proprietários (quadrantes da esquerda). Confira abaixo:

Conforme mostra o clock, o mercado nas regiões nobres de São Paulo consolidará a sua retomada em 2019, dando sequência à queda de vacância e ao aumento de preços pedidos de locação. As regiões alternativas tendem a seguir na mesma direção, embora com ritmo mais lento. Nas regiões secundárias, as movimentações na Marginal Sul permanecerão causando impacto, provavelmente com a manutenção de altas taxas de vacância.

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