Live da JLL debate o que funcionários e empresas querem no retorno aos escritórios
Evento online analisou como as empresas têm se preparado para tornar o espaço de trabalho mais atraente aos colaboradores.
Hoje, um dos principais debates está em torno de um ambiente reimaginado desde a pandemia: o escritório. Há um consenso de que o futuro será híbrido, mas como estimular os colaboradores a voltarem a frequentar o espaço corporativo tem sido um desafio e, ao mesmo tempo, um convite para muitas empresas repensarem os seus locais de trabalho.
Diante desse cenário, a JLL Brasil promoveu, na última quinta-feira (18), uma live para discutir, a partir do panorama do mercado corporativo, como as empresas têm se preparado para tornar os escritórios espaços em que os colaboradores desejam estar. O evento foi mediado por Débora Freitas, âncora da Rádio CBN, e reuniu Rafael Calvo, diretor de Locação na Divisão de Escritórios da JLL, Alessandra Arnone, diretora da Tétris, e Renato Rovina, head de Recursos Humanos do banco BNP Paribas.
“Mais do que estarmos preparados para o retorno das pessoas aos escritórios, temos que dar as condições para que as pessoas produzam no mais alto nível. A grande maioria dos nossos clientes já reabriu os escritórios e, apesar de posicionamentos distintos quanto ao modelo, muitos líderes ao redor do mundo acreditam que permitir o trabalho remoto ou híbrido vai ser um ponto crítico para atrair talentos, ao mesmo tempo em que o escritório seguirá sendo fundamental para conduzir os negócios”, comentou o CEO Brasil da JLL, Fábio Maceira, responsável pela abertura do evento.
Um sinal da retomada da ocupação dos escritórios está justamente no panorama do mercado imobiliário de alto padrão. De acordo com um estudo realizado pela JLL, em São Paulo e no Rio de Janeiro, cerca de 66% das pessoas já voltaram a frequentar os empreendimentos e, na capital paulista, por exemplo, a absorção bruta no segundo trimestre de 2022 atingiu índices próximos ao período pré-pandemia.
“Localização sempre foi um ponto importante no mercado, mas hoje é um fator ainda mais relevante. É cada vez mais importante que as empresas estejam posicionadas em locais que as pessoas queiram estar e consigam se deslocar de maneira mais confortável, que ofereça infraestrutura e atratividade. Nesse sentido, é claro um renascimento da região da Avenida Paulista, por exemplo, com regiões como JK e Faria Lima, que são centros de gravidade de demanda”, explicou o diretor de Locação na Divisão de Escritórios da JLL, Rafael Calvo.
Se da porta para fora dos edifícios o cenário vem se alterando nos últimos meses, internamente os escritórios passaram por uma transformação, tanto para se adequar ao modelo híbrido quanto para acompanhar as principais tendências de uso dos espaços. Afinal, um ponto-chave e consolidado é a necessidade de entender o que os colaboradores desejam ter no espaço corporativo para que frequentá-lo não seja uma obrigação, mas um desejo.
“O nosso processo de remodelagem do escritório começou ainda em 2016, 2017, inclusive com a ajuda da JLL, para a gente buscar uma nova forma de as pessoas se relacionarem com o local de trabalho. Durante a pandemia, a gente aprendeu o que funcionou e o que não funcionou para preparar o retorno. Foi um processo longo de escuta dos colaboradores para, durante o período em que o escritório estava fechado, fazermos algumas pequenas reformas para ter mais espaços colaborativos, por exemplo”, disse o head de RH do banco BNP Paribas, Renato Rovina.
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“Com a adoção do trabalho híbrido, pode-se dizer que existem dois passos principais pensando no layout do espaço. Primeiro, uma fase de análise junto à empresa, e isso inclui o time de RH, para identificar as principais necessidades, a frequência de colaboradores, qual tipo de tecnologia vai ser disponibilizada e se há especificidades. Depois, a gente desenvolve o projeto com base no que cada organização precisa. Não existe uma fórmula prévia que vai dar certo. Nosso diferencial é oferecer soluções customizadas”, completou a diretora da Tétris, Alessandra Arnone.
Na enquete promovida durante a live, 57% dos respondentes afirmaram que o retorno ao trabalho presencial no escritório tem sido “ótimo, sem dificuldades de readaptação”. Para Renato Rovina, a porcentagem não surpreende, mas é extremamente relevante que a empresa entenda as especificidades que o retorno pode envolver para diferentes perfis de colaboradores.
“O principal aspecto que precisamos observar é como adotar essa flexibilidade, que é e continuará sendo necessária para as pessoas, na cultura empresarial e nesse novo modelo de trabalho híbrido, a fim de que a experiência dos colaboradores seja a melhor possível e que ocorra um desejo de estar no local de trabalho. É importante que não seja algo imposto”, explicou o executivo.
“Tivemos que repensar praticamente tudo o que acontece dentro do escritório. O que temos visto é um anseio muito grande das empresas e dos colaboradores por espaços que promovam conforto e bem-estar, aliado a tecnologia e sustentabilidade. Não podemos esquecer também do aspecto colaboração, que é um diferencial neste modelo de trabalho híbrido; ou seja, contar com espaços que promovam essa integração e, ao mesmo tempo, mantenham a cultura da empresa viva”, finalizou Alessandra Arnone.
Sobre a JLL
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