Para além da reentrada: Uma jornada do investidor para um portfólio adequado para o futuro

Enquanto os investidores e os ocupantes estão agora começando a reimaginar suas estratégias através de uma lente totalmente nova, são, em última análise, as decisões do locatário sobre seus portfólios que influenciarão a forma como os investidores pensam e agem, criando assim um efeito duradouro na indústria. Agora, mais do que nunca, é hora de reconsiderar cuidadosamente como o futuro do trabalho afetará sua estratégia em real estate.

No eBook abaixo, você aprenderá sobre as principais considerações e verá exemplos específicos de como ajudar sua organização a priorizar portfólios e espaços físicos transformadores ao embarcar na jornada para o novo normal.

O real estate está mudando rapidamente, tornando-se mais operacional, experimental e variável. A comunidade real estate corporativa está promovendo mudanças de comportamento à medida que vão além da reentrada para se concentrar em re-imaginar seu trabalho e o local de trabalho. Os investidores terão de reagir de maneira apropriada para atrair, reter e atender os seus locatários. 

À medida que as economias globais se adaptam e se recuperam, elas também entrarão na fase de reformulação. Os mercados começarão a estabelecer o “novo normal” em investimentos e isso colocará um foco em estratégias responsáveis, com as pessoas em primeiro lugar e capacitadas para tecnologia. Para manter o sucesso, os investidores precisarão gerenciar, operar e investir em mercados imobiliários para construir portfolios resilientes e produtivos de forma sustentável. Este é o início de uma nova jornada para investidores que serão moldados por uma confluência de ideias inovadoras de todo o cenário de real estate, incluindo empresas, desenvolvedores, credores e consultores.  

A jornada para reimaginar é uma oportunidade para os investidores reformularem o uso histórico de seus portfólios, concentrarem-se em como reconectar as experiências de locatários e reposicionar seus portfólios. Veja como:

• Observe todas as possibilidades para recuperar receitas. As corporações estão em modo ativo de fornecimento de liquidez para evitar o colapso econômico e sustentar as atividades comerciais.
• A reconstrução das operações são a base para o que está por vir, quer isso signifique manter a continuidade dos negócios ou atuar para minimizar as disrupções.
• Acelere a adoção digital para manter a continuidade bem-sucedida dos negócios e a solidez corporativa.
• Repense os modelos de organização de acordo com as necessidades e preferências dos funcionários e locatários.

À medida que os mercados começam a se animar, os investidores devem recalibrar suas estratégias para se adequar a um cenário em constante mudança e os portfólios precisarão evoluir com os mercados para permanecerem resilientes e produtivos.  

Novas estratégias serão adotadas para ganhar exposição em real estate, portfólios serão reaproveitados e diversificados, a dívida será reavaliada e novas métricas serão desenvolvidas para manter portfólios sustentáveis. 

Hoje, as estratégias tradicionais estão sendo desafiadas à medida que os valores dos ativos e o desempenho do portfólio reagem aos ventos contrários da economia. Neste ambiente de taxas de juros ultra-baixas e incerteza, os investidores vão olhar para os ativos geradores de renda e a estabilidade relativa dos imóveis como uma classe de ativos.

Os investidores estão ativamente equilibrando seus portfólios existentes em propriedades de setores defensivos e operacionalmente essenciais. À medida que o setor de escritórios se adapta ao futuro do trabalho, os setores e mercados considerados mais resilientes ao risco geopolítico e ambiental se beneficiarão, particularmente os setores residenciais, logísticos e alternativos selecionados. 

A escassez de moradias, as pressões por acessibilidade e uma força de trabalho cada vez mais distribuída desafiarão a hierarquia de investimentos das cidades e apoiarão o crescimento das inovações em geografias. As tendências seculares a longo prazo apoiarão o investimento em setores alternativos que se beneficiam do desenvolvimento demográfico, tecnológico e social.

À medida que os investidores se tornam cada vez mais comprometidos com a responsabilidade social das suas decisões, haverá uma mudança para equilibrar os portfólios de modo a incluir investimentos de impacto. Nos últimos anos, três em cada quatro investidores se comprometeram a avaliar formalmente divulgações não financeiras relacionadas ao meio ambiente e aspectos sociais de seu desempenho, de acordo com a EY. Isto indica a importância destes compromissos e o seu impacto na tomada de decisões. 

No atual mercado, o capital ainda está disponível, uma vez que os mercados de dívida permaneceram mais líquidos durante a crise do coronavírus do que durante a Grande Crise Financeira. Isso posiciona os mercados para uma recuperação mais rápida.

Espera-se que as taxas permaneçam baixas por mais tempo nas principais economias do mundo, o que manterá os mercados competitivos e reforçará a atratividade do investimento em real estate. À medida que as taxas se mantem baixas, mais investidores buscarão condições de refinanciamento atrativas como forma de atenuar as pressões econômicas negativas, o enfraquecimento dos fundamentos e as quedas de avaliação.

Os tomadores de empréstimos também têm mais opções de capital com o surgimento e crescimento de credores não bancários. Para aqueles que alocam fundos em estratégias de dívida, o financiamento imobiliário está oferecendo um retorno atraente ajustado ao risco em comparação com outras classes de ativos.

Em breve, uma combinação de espaço tradicional e flexível será ainda mais importante nas estratégias de portfólio imobiliário comercial, especialmente porque os funcionários esperam agora a possibilidade de trabalhar e estar mais perto de casa. As empresas terão uma maior necessidade de espaço flexível para acomodar a expansão e a contração do portfólio, juntamente com o suporte em crises para flexibilizar as suas necessidades de espaço conforme necessário.

Pesquisa da JLL O impacto da COVID-19 no espaço flexível prevê que a procura por espaço flexível continuará aumentando como resultado da COVID-19, embora de uma forma diferente do que havia antes da pandemia. No geral, acreditamos que 30% de todo o espaço do escritório se tornará flexível até 2030. 

Enquanto as empresas ditarão normas futuras para os espaços ao longo do tempo, os investidores podem liderar ao redesenhar espaços para criar ambientes produtivos. Isso incluirá o apoio a comunidades em todo o espectro de real estate — de edifícios de escritórios a ativos residenciais, e até mesmo nas ruas e nos transportes. À medida que avançamos além da reentrada, os proprietários precisarão repensar as configurações dos espaços para incluir decisões governamentais sobre distanciamento social e fluxo de tráfego, mantendo a flexibilidade nesses requisitos.

À medida que as empresas adotam um modelo híbrido de trabalho flexível entre o local de trabalho, a casa e os espaços compartilhados, será imperativo para os investidores aproveitarem a tecnologia dos edifícios e os dados para adaptar o espaço às necessidades específicas dos locatários e permanecerem flexíveis às demandas de mudança. A tecnologia precisará estar integrada em todos os edifícios, criando um ativo digitalizado que irá gerar economias de custos e maximizará a lucratividade.

Os investidores também precisarão projetar edifícios e espaços visando a zero emissão de carbono e lidar com as alterações climáticas com locais ultra-eficientes e ecologicamente sensíveis abastecidos por energia limpa. A fim de garantir o futuro de seus ativos e evitar se tornarem obsoletos, os proprietários terão de garantir que os seus edifícios cumpram os padrões de Construção Saudável, Bem-Estar e os credenciamentos globais. Proprietários que se comprometerem com essas iniciativas atrairão os locatários atuais e futuros que atribuem maior importância aos edifícios em que estão.

O relacionamento e a comunicação entre proprietário/locatário nunca foram tão importantes e terão de ser mais fortes do que nunca para manter a confiança, permitir a flexibilidade e garantir a máxima proteção financeira de ambos os lados.

Os investidores podem aproveitar a tecnologia para criar relações com locatários e reconectar experiências para suas comunidades. Sistemas de segurança robustos e complacentes terão de ser implementados e bem comunicados pelos proprietários, a fim de reconstruir a confiança dos locatários em espaços compartilhados. A programação virtual e o engajamento desempenharão um papel fundamental na comunicação futura do local de trabalho, e os proprietários precisarão ser capazes de alavancar a tecnologia para dar suporte às necessidades dos locatários.

Essa jornada permitirá que você reimagine o desempenho da empresa. Prevemos que as empresas não voltarão ao “velho” normal, tal como já sabíamos antes da pandemia do COVID-19. As empresas inovadoras irão reinventar-se para serem mais resilientes, adaptando os seus modelos operacionais ao próximo normal: reentrada, reativação, reimaginação. Estas são oportunidades para as organizações prosperarem no futuro. 

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