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Mercado de escritórios de alto padrão no Rio cresce pouco, mas expectativa é de melhora | 1T 2019

Baixe o relatório First Look Escritórios Classe AA&A - Rio de Janeiro.

O mercado de escritórios de alto padrão no Rio de Janeiro apresentou um crescimento pequeno de 2,3 mil m² no primeiro trimestre de 2019, marcado pelo baixo volume de ocupações. De acordo com a pesquisa First Look, houve movimentações em prédios específicos, o que garantiu um saldo positivo de absorção no período, mas ainda longe do bom ritmo do final do ano passado.

“O ano de 2018 fechou com uma absorção líquida significativa, comparado com os últimos anos. Acreditamos que o maior volume de empresas consolidando suas operações já ocorreu no ano passado”, afirma Evie Kempf, gerente de Transações da JLL no Rio de Janeiro.

Nos primeiros três meses do ano, foram ocupados 17 mil m² na capital carioca. No entanto, o período ficou marcado por um ritmo menos intenso quando comparado ao final do ano anterior, com queda de 40% no volume ocupado. A região Centro voltou a ser destaque, com 12 mil m² de novas ocupações.

O volume de ocupação foi 92% menor do que a média trimestral de 2018 (29 mil m²) e ficou concentrado no Centro e na Barra da Tijuca, regiões que, juntas, são responsáveis por 86% da área ocupada.

“Para 2019, nosso otimismo permanece, com um volume expressivo de empresas se movimentando em busca de oportunidades e condições comerciais diferenciadas, porém com negociações por áreas menores”, diz Evie. Para a gerente, “o momento ainda é favorável para o ocupante, o que deverá permanecer em 2020”.

Redução de novos edifícios entregues influencia a taxa de vacância

A taxa de vacância ficou em 42,5%, indicando uma leve queda de -0,1 ponto percentual.  Mesmo com um número mais elevado de movimentações com até 500 m², as absorções acima de 1.000 m² foram determinantes para a queda no indicador.

Para os próximos meses, a perspectiva é de redução na taxa de vacância como resultado da ausência de novo estoque e da assinatura de novos contratos de locação. No primeiro trimestre, os 24 mil m² de novos contratos de locação elevaram para 115 mil m² o volume de espaço já negociado e que deve ser ocupado ao longo de 2019. Além disso, não há novos projetos em desenvolvimento na capital, que não recebe entregas relevantes desde 2017, quando a taxa de vacância atingiu recorde de 44%.

Futuras ocupações no Porto Maravilha explicam diferença entre vacância e disponibilidade

Com a ocupação dos 54 mil m² que se encontram locados no Porto Maravilha, a taxa de vacância deve atingir o menor patamar histórico da região, em torno de 52%, quando a mudança dessas empresas for finalizada. Em números gerais, a área ocupada no Porto Maravilha poderá reduzir em até 2,8 pontos percentuais a taxa de vacância na cidade.

Não houve novas entregas neste início de ano, e a tendência apontada pela JLL é de que a ausência de novos edifícios entregues no Rio de Janeiro deverá ser constante em 2019, sem qualquer entrega prevista nos próximos trimestres.

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