Comunicado de imprensa

Locação de galpões logísticos e fabris bate recorde no Brasil em 2022

Em alta, mercado deve fechar o ano com absorção bruta de 2,8 milhões de metros quadrados de condomínios logísticos e fabris — a maior marca desde 2013.

06 de Dezembro de 2022

Bruna Martins Fontes

O crescimento do comércio eletrônico e do investimento em parques industriais está aquecendo novos eixos no mercado de locação de condomínios logísticos e fabris de alto padrão, que já superou suas marcas históricas no terceiro trimestre de 2022. “Vamos terminar o ano com um novo recorde de metros quadrados locados no Brasil”, afirma André Romano, gerente da Divisão Industrial, Logística e Data Center da JLL.

De janeiro a setembro, a absorção bruta de galpões no país — que indica o volume de locações no mercado — foi de 2,3 milhões de metros quadrados, superando o recorde registrado em 2021, que era de 2,2 milhões de metros quadrados. Até o final de dezembro, a projeção da JLL é a de que esse número chegue a 2,8 milhões.

Em 2022, a locação de galpões logísticos e fabris manteve o ritmo de crescimento dos últimos anos, com leve alta na taxa de vacância e aumento de preços. “A locação de galpões teve um boom com a pandemia, que foi um grande acelerador da demanda. É um mercado que já vinha com uma tendência de alta e agora segue o ritmo”, comenta Romano.

A alta demanda pela locação de galpões em São Paulo e Minas Gerais, os mais aquecidos do país, também levou a uma queda na taxa de vacância geral, que deve fechar o ano em 9,99% (em 2021, esse índice foi de 11,09%). Nas zonas mais concorridas, como na Grande São Paulo, essa taxa chega a 7,2%; em Minas, a vacância chegou a 1,12% no terceiro trimestre de 2022.

Esse aquecimento do mercado também leva a uma redução na margem de negociação de preços, especialmente nos mercados mais concorridos. No terceiro trimestre, a diferença média entre o valor de locação pedido e o praticado foi de 7,5% em São Paulo, o principal mercado do país. Essa é a menor marca registrada pelo levantamento da JLL, iniciado em 2013. Em Minas, essa diferença foi de 2% nesse período.

“Estamos vendo um crescimento no Sudeste, especialmente no sul de Minas Gerais e no Espírito Santo, na região metropolitana de Vitória”, explica Romano. “São regiões próximas dos centros consumidores e que oferecem um incentivo fiscal bastante interessante. Para a indústria, esse pode ser um fator decisivo.”

No terceiro trimestre do ano, a absorção líquida no Espírito Santo foi de 52 mil metros quadrados, a quarta maior do país (atrás de São Paulo, Minas Gerais e Pará). No caso das indústrias, Minas Gerais e Espírito Santo têm se tornado atraentes devido às isenções fiscais oferecidas nesses estados para operações fabris.

“Alguns municípios são mais interessantes do ponto de vista financeiro e tributário”, explica Romano. Já no setor de galpões logísticos, os fatores de atração são a proximidade de rodovias importantes e de grandes centros consumidores.

Para 2023, o setor deve se manter aquecido, aponta Romano. “Já temos percebido um aumento do interesse de empresas multinacionais por instalar novas fábricas no Brasil. Com os acontecimentos do cenário internacional, muitas estão reposicionando suas plantas e há interesse em aumentar a capacidade produtiva”, afirma.


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