Mercado de escritórios do Rio de Janeiro desacelera em meio à pandemia

O mercado de escritórios do Rio de Janeiro, que demonstrava sinais de recuperação no início do ano, apresentou desaceleração no segundo trimestre de 2020, de acordo com a pesquisa First Look realizada pela JLL. Com a pandemia, o volume de novos negócios caiu, impactando a absorção.

Durante o período analisado, foram ocupados 14 mil m², o que representa metade do total do primeiro trimestre deste ano. A região central da cidade foi destaque, sendo responsável por 72% das ocupações. “O centro é a área com maior demanda porque possui estoque disponível e flexibilidade nas negociações, com melhores condições comerciais e valores de locação”, explica Evie Kempf, gerente de Locação de Escritórios da JLL no Rio de Janeiro.

A taxa de disponibilidade mostrou-se estável, com queda de 0,1 p.p. em relação ao trimestre anterior, atingindo 34,9%. Se comparado ao mesmo período de 2019, o índice apresenta retração de 5,9 p.p. O preço médio acompanhou o ritmo de desaceleração da cidade e registrou queda de 2,9%, evidenciando o esforço contínuo dos proprietários em atrair ocupantes. De acordo com a executiva da JLL, o próximo trimestre deve ser impulsionado por 103 mil m² de ocupações definidas em trimestres anteriores, em especial na região do Porto Maravilha.

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