Reportagem

Cinco dicas para fazer a melhor compra ou venda de imóvel

Confira recomendações sobre as melhores práticas para uma boa negociação imobiliária.

18 de Agosto de 2022
Autores:
  • Agência Tecere

Por envolver bens materiais e, muitas vezes, altos valores financeiros, qualquer transação de compra e venda de imóveis precisa ser cercada de cuidados para garantir um bom negócio, tanto para quem está vendendo quanto para quem está comprando. Como especialista e presente há mais de 25 anos no Brasil, a JLL compartilha, a seguir, cinco dicas dos principais aspectos para se observar antes de assinar o contrato. 

1. Contratar uma consultoria

A primeira dica é um ponto muito importante, afinal, os envolvidos na transação não costumam ser especialistas em imóveis. Logo, é a consultoria que vai contribuir na análise de valor de mercado, apontar se é necessária uma avaliação para a definição do preço, alertar sobre possíveis riscos, como passivos ambientais, além de certos aspectos legais.

“Um consultor imobiliário especializado ajuda o investidor a fazer uma compra consciente e com o menor risco possível”, destaca Paulo Casoni, diretor de Capital Markets da JLL. 

2. Conhecer o perfil do investidor

Uma negociação de sucesso é aquela em que o valor pago é justo e tanto vendedor quanto comprador saem satisfeitos. Para aumentar as chances de isso acontecer, é necessário conhecer o perfil do investidor e qual a finalidade da transação. Que tipo de imóvel ele prefere? É para ocupação própria, para gerar renda com aluguel ou para revender? Laje corporativa ou ponto comercial em bairros periféricos com alta demanda para varejo popular? Enfim, vários questionamentos podem orientar a descoberta do perfil do investidor e ajudar na negociação.

“Assim como no mercado financeiro, os investidores imobiliários também têm perfis diversos. Há o patrimonialista ou rentista, que trabalha com o patrimônio e a renda advinda dele. Há o especulador, que investe pela oportunidade, sem ter um ocupante pré-definido. E ainda o distressed asset, imóvel depreciado em que ele conta com a recuperação do ativo futuramente”, explica Casoni.

3. Análise de financiamento

Avaliar formas de financiamento permite maximizar o retorno do negócio à medida que indica as linhas de crédito mais recomendadas para cada imóvel ou a possibilidade de parcelamento direto com o vendedor. Se o imóvel estiver locado, é possível usar o contrato de aluguel de longo prazo na operação de crédito em alguns casos.

Pode ser vantajoso para o vendedor, que poderá ter boa rentabilidade dependendo do indexador, da taxa de juros ou, ainda, receber à vista se for feito um financiamento bancário. “O objetivo é indicar a opção mais adequada para vendedor e para comprador”, diz o especialista da JLL.

4. Avaliação da liquidez do imóvel

A exemplo do perfil do investidor, esse é um aspecto importante a ser observado, pois pode ter impacto no objetivo final da transação. Não basta apenas considerar o valor de mercado do imóvel: se a localização apresentar problemas, como risco de alagamento ou barulho frequente, pode não ser tão simples ocupá-lo ou revendê-lo. 

“É importante mapear os possíveis riscos que podem tirar a liquidez do imóvel sob o perigo de ter dificuldades em transações futuras”, alerta Casoni. 

5. Análise jurídica

A análise completa do imóvel e do vendedor são importantes para trazer mais segurança à negociação. O registro imobiliário é um documento importante, mas pode não trazer a verdade absoluta. Casoni explica que a consulta a um advogado especializado em direito imobiliário é fundamental para minimizar os riscos.

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