Reportagem

Grab and Go: o conceito de hiperconveniência que ganhou espaço no Brasil

Conheça as vantagens de investir nesse modelo em sua loja.

27 de Abril de 2022
Autores:
  • Agência Tecere

O movimento de descentralizar os estoques entre lojas e centros de distribuição de grandes varejistas, impulsionados pela vacância provocada pela pandemia, fez explodir as chamadas lojas de hiperconveniência Grab and Go ("pegue e vá" , em tradução livre).

O conceito desse tipo de espaço prevê facilidade e praticidade ao consumidor, a partir da oferta de restaurantes móveis ou minimercados em diversos espaços, como dentro de uma loja, numa conveniência de posto de gasolina ou até mesmo em um condomínio residencial. 

“Temos visto contêineres customizados e instalações pré-fabricadas próprias para atender esse tipo de segmento”, conta Valesca Guimarães, diretora de Projetos e Obras - Varejo da JLL. “Por ser um espaço coberto, geralmente há um aumento de área construída e a necessidade de um monitoramento e de regularização desse espaço na prefeitura local”, explica.

O ponto precisa ser bem pensado e contar com uma sistemática de atendimento que permita que os clientes entendam facilmente qual caminho seguir, onde pegar e como pagar. Além disso, as embalagens devem ser atrativas e com visualização detalhada do conteúdo interno e, claro, seguindo todas as normas de temperatura e higiene.

Essas hiperconveniências também levam equipamentos específicos, como geladeiras, freezers, fornos e toda a infraestrutura de TI para possibilitar o tráfego de informações on-line.

Confira, a seguir, as vantagens de criar um espaço Grab and Go:

Para o cliente

●      Praticidade e agilidade – evita filas e é possível fazer muitas das atividades com a tecnologia e/ou app;

●      Variedade de refeições – a maioria dos espaços oferece muitas opções, incluindo pratos saudáveis e de ótima qualidade;

●      Economia de tempo – aproveita o conceito de proximidade e não precisa de deslocamento até um restaurante;

●      Otimização de refeição – também é possível levar pratos prontos para o consumo da próxima refeição.

Para a empresa

●      Redução de estoque e desperdício – com maior rotatividade dos pratos e maior controle de saída;

●      Aumento das vendas – o cliente pode levar pratos para mais de uma refeição;

●      Redução do quadro de funcionários – para o caso de hotéis que não precisam de uma cozinha funcionando 24 horas;

●      Atração de novos clientes – impactando consumidores “mais apressados”, que não costumavam frequentar o espaço por falta desse tipo de oferta.

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De acordo com Valesca Guimarães, além da qualidade do produto ou do serviço, o cliente busca comodidade no atendimento, por isso, prefere frequentar lugares mais próximos do que grandes centros de consumo.

“A JLL também tem recebido bastante demanda para a busca de pontos para a criação de lojas de proximidade. São áreas pequenas, com logística facilitada, visibilidade de fachada e, geralmente, em esquinas”, relata a executiva.

“Recebemos também demandas para obras de adequação desses espaços. Esses pontos vão gerar lojas com um bom mix de produtos, preços dentro do padrão para a região e que concilie economia de combustível, estacionamento e tempo”, completa.

Valesca ainda ressalta que, mesmo antes da pandemia, esse mercado já existia, mas acabou acelerado a partir do cenário. Afinal, a população passou a consumir mais, de locais próximos e de lojas com baixa concentração de pessoas. Além, claro, do aumento da vacância desses pontos durante o auge da COVID-19, disponibilizando bons espaços para lojas de proximidade, lojas express ou Grab and Go

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