Reportagem

Como o uso de sensores reduz o custo de operação do prédio

Sistemas inteligentes conseguem ler dados para otimizar o consumo de água e energia, evitando manutenção e limpeza desnecessárias.

24 de Fevereiro de 2021
Autores:
  • Agência Jüssi

 

Um prédio inteligente (ou smart building) é aquele que usa a tecnologia para melhorar não apenas a experiência do usuário, mas também para otimizar o consumo de recursos, tanto materiais como humanos. “Quando os diferentes sistemas se conversam e geram informações, a operação do prédio fica mais barata”, afirma Vinícius Santos, coordenador de Soluções Digitais de Gerenciamento de Propriedades da JLL.

Isso é resultado de uma combinação de diversos fatores, como usar sensores e internet das coisas, conectar os sistemas do edifício, automatizar processos e fazer um bom aproveitamento dos dados captados, que vão desde o número de pessoas em um ambiente até a utilização da água em tempo real. Descubra, a seguir, como é possível usar a tecnologia para deixar a gestão do prédio mais eficiente.

Fique por dentro

Procurando mais insights? Receba a nossa newsletter!

As últimas notícias, tendências, insights e oportunidades do mercado imobiliário direto para sua caixa de entrada.

Consumo de energia sob demanda

Os sensores permitem adequar o consumo de energia elétrica à demanda real do prédio. Assim, a iluminação, o ar-condicionado, os elevadores e demais equipamentos funcionam de acordo com o número de pessoas que realmente estão nos ambientes (e não em horários pré-programados), seguindo as informações que recebem dos sensores de presença. 

“Isso otimiza o uso dos dispositivos que consomem energia, pois o sistema é capaz de desligar equipamentos que não estão sendo utilizados de acordo com as informações que recebe dos sensores”, afirma Vinícius.

 

Identificação imediata de desperdício de água

Vazamentos ocultos e consumos anormais de água podem ser captados de forma mais ágil com a ajuda de sensores que geralmente são instalados no cano de abastecimento e medem o fluxo em tempo real. “O gestor tem informação minuto a minuto, por isso consegue identificar um consumo acima do normal na mesma hora, sem surpresa quando a conta chegar no fim do mês”, diz Vinícius. 

O sistema também avalia o padrão de consumo de água do prédio, levando em conta as margens de variação e o histórico para sinalizar um consumo anormal e agilizar a sua correção, evitando prejuízos maiores.

 

 
Otimização da limpeza

Quando sensores de fluxo de pessoas são instalados em halls, banheiros e outros ambientes das áreas comuns do prédio, sua limpeza passa a ser planejada de acordo com o uso real, e não conforme uma tabela de horários pré-estabelecida. Além disso, a limpeza sob demanda pode gerar economia na compra de insumos. 

“Se não tem ninguém usando o banheiro em um intervalo de uma hora, ele não precisa ser higienizado, portanto a equipe pode ser alocada para realizar outras tarefas mais necessárias”, acrescenta Vinícius.

 

Mais inteligência na manutenção 

Alguns equipamentos do prédio precisam seguir uma manutenção com data programada. Os que não precisam podem receber sensores para que os gestores decidam, com base nos dados, quando é hora de fazer a manutenção ou troca de componentes. 

“Um sensor consegue medir, por exemplo, a frequência de giros de um motor, a temperatura e até a frequência dos sons emitidos”, explica Vinícius. “Com essas informações, o sistema identifica se a máquina está operando bem ou se precisa de um reparo preventivo antes de dar problema.”

Quer saber mais sobre como a tecnologia melhora a gestão de edifícios comerciais? Acompanhe as notícias do Tendências & Insights e assine a nossa newsletter para ficar por dentro das últimas novidades!

 

Qual é a sua ambição de tecnologia?

Descubra oportunidades e saiba como podemos ajudá-lo a alcançar suas ambições.