Reportagem

Em um mundo cada vez mais conectado, open office favorece interação social

Escritórios abertos facilitam o contato entre os colaboradores, mas é necessário gestão para controlar a produtividade.

15 de Agosto de 2019

Na era da economia compartilhada, a colaboração é essencial para manter um negócio competitivo. Por isso, o open office ganhou destaque nos últimos anos. Espaços compartimentados deram lugar a lajes abertas, com líderes mais próximos aos colaboradores, sem salas fechadas, em um modelo de gestão horizontal. Já o mobiliário passou a ser diversificado – além das tradicionais estações de trabalho, há sofás muito confortáveis, que derrubam os limites de áreas sociais. E até salas de reunião ganharam divisórias de vidro para favorecer a transparência. 

Diversos estudos já comprovaram que escritórios abertos e flexíveis aumentam a produtividade no trabalho. Além de contribuir com as metas do negócio, também melhoram as relações humanas, segundo Roberta Hodara, especialista em Change Management e Workplace da JLL. 

“É comum novos produtos surgirem nas empresas que adotam o open office, por conta da liberdade e facilidade de acesso entre equipes de áreas de negócio que antes não conversavam. O open office traz ganho de sinergia, aproxima equipes e lideranças e proporciona uma comunicação mais efetiva”, argumenta. 

O modelo possui outras vantagens:

  • Oferece dinamismo e mobilidade;
  • Tem ambiente mais descontraído e informal;
  • Favorece a interação e a colaboração, aumentando o engajamento;
  • Diminui o peso da hierarquia, pois estabelece vizinhanças por tipo de trabalho e não por divisão
    de cargos.

Interação x produtividade no escritório open office

Uma dúvida comum em relação ao open office é se a configuração do espaço não atrapalha a concentração dos colaboradores. De acordo com Roberta, trata-se de uma preocupação válida, mas resolvida com o direcionamento da cultura corporativa. 

“É necessário estabelecer regras de convivência. É uma questão de respeito ao colega, de educação no ambiente corporativo. A empresa precisa estar culturalmente preparada para a mudança”, afirma a especialista da JLL.

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