Reportagem

Startups inspiram mudanças nos espaços de trabalho. Veja seis tendências

Cultura inovadora e disruptiva está chegando também às empresas tradicionais.

24 de Janeiro de 2019

Os espaços de trabalho estão mudando rapidamente. Este movimento, impulsionado pelas startups e por sua cultura inovadora e disruptiva, está chegando também às empresas tradicionais. Afinal, novos tempos exigem novos modelos: com a possibilidade de jornadas flexíveis e trabalho a distância, por exemplo, a relação das pessoas com o espaço de trabalhomuda, e ele também deve mudar para se tornar mais atraente.

Menos cubículos, espaços abertos para favorecer a colaboração e outras vantagens, como áreas de descompressão com jogos e atividades para diminuir o estresse, são algumas das iniciativas que desafiam os modelos tradicionais, em que cada profissional possui sua mesa fixa e a chefia, salas privadas. Mas será que elas vieram para ficar?

Com sua expertise global, a JLL mapeou seis tendências em espaços de trabalho inspiradas nas startups, mas que podem ser adaptadas para qualquer tipo de empresa. Confira:

1. Escritórios abertos (ou sêmi)

Esses espaços têm como foco principal favorecer a colaboração entre os profissionais, mas não às custas da perda de concentração. Para ser eficaz, é necessário minimizar distrações e manter uma sensação de privacidade. Isso pode ser feito com cabines de trabalho com meia parede, layout curvo e divisórias de vidro, por exemplo.
 

Escritório da JLL em São Paulo não possui divisórias entre as estações de trabalho

2. Áreas adequadas para diferentes atividades

Os melhores escritórios abertos apresentam espaços para diferentes estilos de trabalho. É importante ter em mente:

  • Os tipos de trabalho realizados regularmente;
  • A melhor configuração para cada um;
  • Salas de conferências formais, salas privadas para ligações, áreas de brainstorming.

Enfim, os colaboradores trabalham melhor quando podem escolher um ambiente adequado às suas necessidades.

3. Infraestrutura flexível

Não importa quão bem você planeje, as necessidades podem mudar. Assim, layout e móveis devem ser capazes de se adaptar com o mínimo de esforço e despesa. Mesas modulares, divisórias móveis e mobília com rodízios são opções flexíveis que facilitam eventuais ajustes no espaço.

4. Tecnologia

Conexão confiável e ampla oferta de tomadas de energia são requisitos básicos. Mas, além de manter o fluxo de trabalho, a tecnologia deve aprimorá-lo. Facilitar o agendamento de conferências e permitir o compartilhamento remoto de arquivos e ferramentas móveis são incentivos à colaboração e a minimizar o desperdício de tempo e esforço.

5. Cultura por branding

O espaço físico é parte fundamental da cultura de uma empresa. Uma companhia com um ambiente de escritório padrão, corporativo, “agradável, mas sem graça”, tem dificuldade de envolver os funcionários e inspirá-los a apoiar os seus objetivos. Um bom local de trabalho deve refletir a cultura organizacional e estar alinhado com os valores do negócio.

6. Sustentabilidade

Em vez de olhar só para os custos das iniciativas sustentáveis, as empresas estão considerando como isso afeta a experiência dos colaboradores. Acústica aprimorada, iluminação adequada, ergonomia e conforto térmico são ações que podem promover economia e também têm um impacto notável na saúde e produtividade das pessoas que ali trabalham.

Por que tantas mudanças nos espaços de trabalho?

Os colaboradores estão evoluindo, e as suas expectativas também. As empresas devem fornecer ambientes que traduzam a sua cultura e ofereçam design e tecnologia com foco na produtividade e sem deixar de considerar as preferências dos trabalhadores mais velhos.

No entanto, é importante ser cauteloso com modismos. Uma estratégia personalizada é o que diferencia os projetos bem-sucedidos daqueles que não produzem resultados. Um espaço de trabalho adaptado aos seus ocupantes está preparado para as mudanças contínuas e imprevisíveis nos negócios e na forma de trabalhar.

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