Gestão dos recursos pode reduzir em até 20% os gastos com energia
Sistema de gestão predial fornece dados que geram informações para direcionar a tomada de decisões.
- Abgail Cardoso
Nos edifícios corporativos, a conta de energia é uma das que mais impactam no orçamento, podendo chegar à metade dos custos condominiais. Atualmente, a tecnologia pode ajudar, e muito, os gestores desses empreendimentos a aliviar o gasto excessivo.
“Com uma boa gestão, os custos com energia podem ser reduzidos em até 20%”, afirma o diretor associado da JLL, José Freitas.
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Com o Building Management System (BMS), os gestores têm uma base de dados precisos, que podem ajudar na gestão do mix de recursos energéticos disponíveis e na tomada de decisões, visando reduzir o consumo.
“O BMS facilita acompanhar o consumo de cada sistema e identificar oportunidades. Ele fornece uma série de dados, que podem gerar informações e insights importantes para a tomada de ações gerenciais”, afirma Eduardo Tesck, gerente de Propriedades da JLL.
Um exemplo citado por Eduardo é o acompanhamento do uso dos elevadores. Uma medida é ajustar a utilização à demanda e, nos horários de menor fluxo, alguns deles podem ser desligados, sem prejuízo para os usuários. Com base em dados do BMS, também podem ser feitos ajustes no sistema de elevadores para evitar, por exemplo, que mais de um carro se desloque para atender a um mesmo chamado.
“Com auxílio da empresa de elevadores, é possível racionalizar o uso e reduzir o consumo de energia”, afirma Eduardo.
Outra possibilidade recomendada é avaliar todos os demais sistemas consumidores de energia em busca de oportunidades. No caso do ar-condicionado, a manutenção em dia e o ajuste da temperatura à necessidade do ambiente são medidas importantes. A substituição de lâmpadas por modelos do tipo LED, o uso de sensores de presença em ambientes pouco utilizados e o melhor aproveitamento da luz natural também ajudam a reduzir a conta.
De acordo com o gerente de Propriedades da JLL, Eduardo Tesck, um ponto de atenção é tentar conter o consumo de energia no horário de pico, que vai das 18h às 21h, quando fica mais alta a tarifa de energia. “É preciso analisar a realidade de cada prédio e buscar caminhos que diminuam o consumo sem impacto no funcionamento do empreendimento e no conforto dos usuários.”
Eduardo observa que o BMS facilita bastante a análise do consumo de energia, já que apura e reporta dados continuamente. “Mas mesmo em edifícios que não contam com essa tecnologia, é possível fazer um gerenciamento dos recursos energéticos e obter reduções na conta de energia. Se não houver uma ferramenta de apoio, o gestor pode fazer o gerenciamento com base na sua experiência.”
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