Reportagem

Como usar a inteligência dos dados contra a COVID-19

Conheça cinco maneiras de usar informações em tempo real para agir rapidamente e evitar a disseminação do coronavírus na empresa.

10 de Fevereiro de 2021
Autores:
  • Agência Jüssi

 

No combate ao coronavírus, algumas empresas estão adotando soluções para reduzir o contato físico com superfícies em edifícios comerciais (como maçanetas e botoeiras de elevadores) e estabelecendo novas rotinas de limpeza e desinfecção. Mas também é possível dar um passo além e usar a tecnologia para captar e analisar dados, especialmente os de fluxo de pessoas, e agir em tempo real para evitar aglomerações ou avisar pessoas que tiveram contato com um funcionário que ficou doente. 

Confira, a seguir, cinco maneiras de agregar inteligência à prevenção da COVID-19 na reentrada.

 

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Rastreamento da COVID-19

Com um aplicativo embarcado no telefone celular, a localização dos funcionários de uma empresa fica visível para o sistema. Caso algum deles contraia COVID-19, portanto, o app identifica quais colegas estavam trabalhando em um determinado raio de distância e, assim, é possível avisar essas pessoas para que elas também se isolem. 

“A ideia é aprimorar o controle sobre a transmissão. Essa tecnologia permite saber quais pessoas ficaram perto de quem pegou a doença e que, portanto, também devem fazer essa quarentena”, afirma Ariel Castillo, gerente comercial e consultor da JLL Technologies para a América Latina.

 

Contagem de entrantes

Uma maneira de evitar aglomeração em ambientes como o refeitório e os banheiros é definir qual é o número máximo de pessoas que podem estar presentes no recinto para que se respeitem as regras de distanciamento físico – e depois usar sensores para controlar esse fluxo em tempo real. Funciona assim: os sensores informam ao sistema quantas pessoas entram no recinto e quantas saem. Quando se atinge o limite estabelecido pela empresa para evitar lotação, um alerta é gerado para que ninguém mais entre. 

“Nos banheiros, por exemplo, posso definir que a capacidade máxima é de duas pessoas. Quando duas pessoas entram, uma luz vermelha acende na porta, então a terceira pessoa precisa esperar o verde para entrar”, explica Ariel. No refeitório, a mesma contagem é feita para controlar a entrada e evitar uma lotação indesejada.

 

 
Bloqueio de salas para limpeza

O sistema de reserva de salas de reunião pode ser programado para deixar uma janela de 30 minutos depois de cada uso para que a equipe de limpeza faça a higienização e a desinfecção do local após o evento. Ele também pode ser configurado para impedir reservas que não respeitem essa janela – se alguém marcar uma reunião que termina às 15h, por exemplo, a sala só poderá ser reservada novamente depois das 15h30.

 

Alerta de aglomeração

A movimentação de pessoas dentro de um escritório é captada pelos sensores, que enviam essas informações ao sistema para criar um mapa de calor, ou seja, uma representação visual do nível de aglomeração em um ambiente da empresa. Assim os gestores ficam sabendo, em tempo real, se tem gente demais reunida em uma sala de reunião ou na copa, por exemplo. “O mapa de calor também mostra em quais espaços não está havendo o distanciamento físico que deve ser respeitado, e os gestores podem intervir imediatamente”, complementa Ariel.

 

Reconhecimento da máscara

Alguns equipamentos de reconhecimento facial podem dispor de uma tecnologia que permite identificar se uma pessoa que está entrando em um prédio comercial está ou não usando máscara. Já existem sistemas que só precisam mapear a parte superior do rosto para identificar uma pessoa na hora de liberar a catraca, e por isso podem informar se um funcionário ou visitante entrou no edifício sem máscara, afirma Vinícius Santos, coordenador de Soluções Digitais de Gerenciamento de Propriedades da JLL. Além disso, o mesmo aparelho pode ser programado para medir a temperatura das pessoas e informar se estão com febre.

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