Reportagem

Employee Experience: experiência do funcionário é diferencial para atração e retenção de talentos

Colocar o colaborador no centro da estratégia traz benefícios para ele e para o negócio; saiba quais.

06 de Janeiro de 2022
Autores:
  • Agência Tecere

Employee Experience (EX) é um conceito que coloca a experiência do colaborador no centro das decisões sobre gestão de pessoas, da contratação ao desligamento. Leva em conta todos os pontos de contato do funcionário com o empregador, desde o escritório ou outro espaço físico, o ambiente digital (no caso do trabalho híbrido ou remoto), a relação com colegas e superiores, passando por remuneração, benefícios e cultura organizacional. Parece complexo? De fato, é. Justamente por envolver tantos fatores é que a experiência do funcionário tem se tornado mais importante para a atração e a retenção de talentos.

“Os colaboradores estão cada vez mais exigentes, principalmente os mais jovens, que buscam benefícios além do salário. Para atender aos anseios dessa nova geração de profissionais, as empresas precisam ter uma abordagem multidisciplinar, começando por ouvi-los para identificar suas necessidades e percepções. A partir disso, é possível construir um ambiente favorável, que alinhe as expectativas individuais às estratégias de negócio”, diz a diretora de Workplace e Change Management da JLL, Roberta Hodara.

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As vantagens são claras para as duas partes: os funcionários se sentem ouvidos e valorizados, o que resulta em bem-estar e em maior engajamento e produtividade. Isso melhora os resultados da empresa, valoriza a marca, a torna mais atraente para profissionais do mercado e diminui a rotatividade nas equipes.

“Hoje, percebemos que as empresas estão mais preocupadas com o bem-estar e a saúde dos colaboradores. É uma tendência que já existia antes da pandemia, mas foi acentuada por ela”, destaca Roberta. 
 

Colaboradores querem liberdade de escolha 

Para aprimorar a experiência do colaborador é necessário agir em várias frentes, mas uma delas se destaca, segundo a executiva da JLL: oferecer liberdade de escolha.

“As pessoas hoje buscam cada vez mais qualidade de vida. Principalmente depois da experiência do home office na pandemia, elas querem poder escolher em qual horário e em qual local vão trabalhar, combinando o profissional com outros aspectos da vida. Tudo isso influencia muito na saúde do colaborador”, diz ela.

Nesse sentido, o modelo de trabalho híbrido, que alterna dias no escritório com dias de trabalho remoto, mostra-se ideal – desde que os colaboradores não precisem seguir uma agenda pré-definida e possam realmente escolher.

A empresa deve oferecer condições para que o profissional seja o mais produtivo possível de acordo com a sua escolha, no trabalho presencial ou remoto. Assim, escritórios com espaços variados, tanto para colaboração quanto para concentração, e que valorizam o conforto e o bem-estar, bem como tecnologias que integrem os funcionários que longe, são fatores-chave para o sucesso de uma estratégia de Employee Experience.

No entanto, para que o modelo realmente funcione, é necessário haver confiança entre as lideranças e as equipes, abrindo mão de um estilo de gestão que prioriza o controle para evoluir para um modelo que valoriza as entregas e os resultados.

“Não é uma questão apenas de estrutura física, mas de relacionamento humano. Por isso, a cultura organizacional é tão importante, pois é a partir dela que os espaços e os modelos de trabalho são desenhados”, analisa Roberta.

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