Opinião

Novo escritório coloca JLL em contato direto com a inovação no Rio de Janeiro

Consultoria passou a ocupar um espaço privativo no WeWork Carioca, no Edifício Torre Almirante, no Centro.

30 de Janeiro de 2018

Mudar e renovar ideias é preciso. Para Guilherme Soares, diretor da JLL Rio de Janeiro, esse é o principal impulsionador do grande passo que a empresa está dando a partir deste ano. O escritório da JLL Rio passou a ocupar um escritório privativo no WeWork Carioca, no Edifício Torre Almirante, no Centro.

Guilherme vê as grandes transformações que estão acontecendo no modo de trabalhar e de viver como oportunidades e não como incertezas. Na entrevista abaixo, ele explica por que a JLL escolheu um espaço de coworking e o que ele espera dessa mudança.

O que representa para a JLL essa nova experiência de trabalho em um espaço de coworking?

Guilherme Soares - A mudança representa uma grande oportunidade para ampliarmos nosso network e nos inspirarmos em novas ideias. Em um espaço de trabalho compartilhado, ganhamos agilidade e estamos reforçando nossa sinergia com o mercado.

Nesse ambiente, altamente colaborativo, em que se vive a inovação diariamente, podemos criar novas parcerias e oportunidades de negócios. Além disso, esse novo espaço e novo jeito de trabalhar renova a nossa energia, e certamente terá um impacto positivo na motivação e no engajamento dos nossos colaboradores.

Por que a JLL escolheu o escritório do Rio para ser o pioneiro nesta nova experiência de trabalho?

Guilherme Soares - A decisão baseou-se em oferecer uma nova maneira de trabalhar para a nossa equipe e aprimorar o relacionamento com nossos clientes locais.

Para a equipe, oferecemos uma nova experiência: passamos a ter um espaço enorme, com cafés, terraços, inúmeras salas de reunião, área de lounge, cabines telefônicas e um serviço de apoio excelente. Isto tudo na área comum do WeWork Carioca, e ainda mantemos nossa privacidade em nossa sala dedicada. Além disso há a interação com muitas pessoas interessantes de empresas dos mais variados setores.

Quanto aos clientes, o Rio de Janeiro tem um DNA inovador, empreendedor, e sempre foi um polo de economia criativa. Muitas dessas empresas nascem e crescem no Rio de Janeiro, e o ambiente de coworking costuma ser o ponto de partida. Queremos conhecer e acompanhar essas empresas desde o início.

Como a JLL pode tirar valor dessa experiência para repensar seu negócio em meio a todas as transformações que estão acontecendo no modo de trabalhar e de viver?

Guilherme Soares - Estamos vivenciando essas transformações em nosso dia a dia em um ambiente colaborativo, dinâmico e produtivo. É um grande aprendizado para nós, que somos vistos como uma empresa da economia tradicional, poder estar em contato direto com a inovação e com o empreendedorismo.

Nossos clientes, corporações e proprietários de prédios comerciais, também estão apreensivos com relação às profundas transformações no mundo do trabalho. Recentemente, lançamos o estudo Future of Work para auxiliar nossos clientes a compreender essas transformações.

E vivendo essa nova experiência, em um espaço compartilhado, também estamos aprendendo na prática como melhor ajudar nossos clientes a aproveitar as mudanças que estão em curso e as que ainda estão por vir e a continuar competitivos nesse cenário mais complexo.

Além disso, ampliando nossa visão, podemos enxergar como nos posicionamos hoje e criar novas oportunidades para o nosso negócio no futuro. A palavra disrupção pode trazer a ideia de incerteza, mas nós estamos enxergando oportunidades.

Nossos clientes, corporações e proprietários de prédios comerciais, também estão apreensivos com relação às profundas transformações no mundo do trabalho. Recentemente, lançamos o estudo Future of Work para auxiliar nossos clientes a compreender essas transformações.

Por que o coworking está avançando tão rapidamente no mundo inteiro?

Guilherme Soares - O segmento tem crescido porque atende novas demandas da sociedade. As pessoas não querem mais uma divisão rígida entre o tempo e o lugar de trabalho e de lazer. E a tecnologia tem permitido cada vez mais que o trabalho possa ser realizado de vários lugares.

As pessoas querem um trabalho em que sintam que fazem diferença, querem compartilhar, se realizar, ser feliz, e o escritório passa a ser um facilitador. E por ser um espaço que privilegia a interação e a experiência do usuário, o coworking é uma das possibilidades para atender essas novas demandas.

Do ponto de vista imobiliário, os espaços de coworking abrem a oportunidade para que novos perfis de empresas, de menor porte, também possam ocupar prédios de alto padrão, o que para os proprietários é excelente, especialmente em mercados, como o Brasil, que apresentam um cenário de alta vacância.

Além disso, as empresas também estão reavaliando seu modo de trabalho e têm buscado incorporar mais flexibilidade a seus escritórios. É uma mudança que ainda está em processo, mas a JLL avalia que 30% de todos os espaços de trabalho no mundo terão algum componente de flexibilidade até 2030.