Opinião

Os padrões e a normalidade nunca mudaram nada

Em um mundo em constante e rápida transformação, a inovação e a tecnologia devem estar no radar das corporações e servir como base para soluções mais eficientes.

07 de Janeiro de 2019

Vivemos em uma era de rápidas mudanças. Muitas empresas já entenderam essa dinâmica e passaram a inovar em busca de soluções cada vez mais eficientes. Esse processo é constantemente acelerado devido ao curto ciclo de vida dos produtos (CVP) ou serviços, além de uma concorrência cada vez maior.

Nesse cenário, o “é assim que sempre fizemos” ou “sempre fizemos desta forma e sempre deu certo”, felizmente, já ficou ultrapassado e inadequado. Estamos vivenciando um rápido processo de transformação. Os padrões e a normalidade nunca mudaram nada!

Os smartphones, por exemplo, alteraram a rotina de toda a sociedade. As pessoas querem pegá-los e, de onde estiverem, conectar-se a simplesmente tudo! Desejam interagir em redes sociais, realizar transações bancárias, acessar informações das suas residências ou dos seus escritórios, modificar remotamente esses espaços, acendendo uma lâmpada ou ativando um alarme, programar a gravação das suas séries de televisão favoritas em meio a um trânsito inesperado enquanto verificam o melhor trajeto para as suas casas etc.

Da mesma maneira, profissionais desejam acessar remotamente um relatório com informações estratégicas e, se for o caso, como todos os dados estão armazenados na nuvem e são atualizados em tempo real, alterar com facilidade o seu layout ou mesmo o seu conteúdo.

A influência do digital jamais esteve tão forte em nossas vidas. Observamos inúmeras soluções que estão sendo desenvolvidas por diversas empresas, de variados segmentos, em busca de mais eficiência e facilidade no acesso das informações. O digital vem colaborando nas incontáveis interações envolvendo o homem e os sistemas.


Notem, a título de exemplo, que o marketing digital já exerce uma expressiva e crescente influência nos resultados de eleições, posicionamentos de marcas e pessoas, varejo, entre outros, no Brasil e no mundo. Nos mercados emergentes, esse crescimento é ainda mais perceptível – em grande parte, justificado pelo aumento do acesso à tecnologia, apoiado pela queda de preços dos smartphones e pela melhoria da infraestrutura (acesso à internet) nos últimos anos. De acordo com o Boston Consulting Group (BCG), o número de usuários de internet em países emergentes saltará de 2,1 bilhões em 2017 para cerca de 3 bilhões em 2022, o que representará três vezes mais do que os mercados desenvolvidos.

São muitas e variadas as tecnologias e tendências que têm forçado as empresas a repensar e a reestruturar os seus próprios modelos de negócio constantemente, bem como as suas estratégias. Espaços inteligentes, modelagens em BIM, experiências proporcionadas pela realidade virtual e pelas soluções digitais, informações coletas e testadas com IoT (Internet das Coisas) e Digital Twin, estruturações por blockchain, automatizações, aceitação das criptomoedas, utilização de objetos autônomos com inteligência artificial (IA), são exemplos de fortes tendências que vêm aperfeiçoando, e muito, as nossas experiências e fazendo cada vez mais parte do nosso dia a dia.

O mundo está mais conectado do que nunca. As pessoas, as máquinas e os ambientes estão interligados de forma cada vez mais intensa, sólida e inteligente. Essas conexões geram inúmeros dados que, se coletados, tratados e armazenados adequadamente, tornam-se vitais para as empresas. A estruturação de Big Data e a geração de informações de maneira rápida e com qualidade não só apoiam e agilizam o processo de tomada de decisão das corporações, como também direcionam suas próprias soluções e estratégias.

É também nesse ponto que a inteligência artificial (IA) contribui. Mais do que programar as máquinas e os sistemas para realizar as atividades, atualmente, com a IA, os programamos para aprender com base em inúmeros parâmetros e informações coletados durante a sua “vida/operação” e a executar ações ponderando tal aprendizado. Diferentemente das revoluções passadas, que aprimoraram os trabalhos braçais e repetitivos, as novas tecnologias agora vêm potencializar exatamente o que nos difere das demais espécies – as nossas competências de pensar e de tomar decisões.

Aqueles que não compreenderem o atual momento e não embarcarem nessa jornada certamente ficarão para trás. No caso das empresas, deixarão de existir.

A JLL possui um posicionamento global de ser uma empresa de tecnologia focada no mercado imobiliário. Para acelerar e solidificar essa posição, criamos a JLL Spark, que representa a interseção entre o mercado imobiliário e o tecnológico.

A Spark é uma célula paralela à JLL, no qual foram aportados US$ 100 milhões com o objetivo de investir em inovações, modelos e tecnologias disruptivas, criando, assim, uma ponte entre a tecnologia e as soluções oferecidas pela JLL aos seus clientes.