Consultoria garante continuidade às operações dos edifícios comerciais durante a pandemia
Mesmo parados, empreendimentos precisam de manutenção básica para que a infraestrutura não se deteriore e prejudique o retorno às atividades.
Assim como um carro, que precisa de cuidados constantes para continuar funcionando bem, um edifício também exige manutenção frequente. A pandemia de COVID-19 reduziu a circulação de pessoas e, consequentemente, as operações comerciais. Mas, da mesma forma que é necessário ligar o carro de vez em quando - até sem sair da garagem -, também se tornou importante ficar atento aos sistemas que garantem o funcionamento eficiente dos condomínios, mesmo vazios ou com a ocupação muito baixa.
“Ninguém estava preparado para uma parada tão repentina e tão longa. A maioria dos empreendimentos não possui um planejamento para isso, o que pode ter consequências na reocupação”, alerta Rafael Teles, gerente de propriedades da JLL no Rio de Janeiro.
Para suprir essa lacuna e garantir a plena operação dos edifícios comerciais na retomada, a JLL oferece a Consultoria de Continuidade, um serviço que analisa o perfil e as características do empreendimento e elabora um plano de manutenção mínima para garantir o bom funcionamento no retorno às atividades.
Como funciona a Consultoria de Continuidade
“Orientamos o cliente em relação aos cuidados técnicos que ele deve tomar mesmo com a operação parada durante a pandemia, mas sem trazer impacto para os custos, pois sabemos que o momento é delicado e que os recursos e as equipes de manutenção também estão reduzidos.”
A Consultoria de Continuidade pode ser realizada em edifícios comerciais de vários tipos, como torres de escritórios, shopping centers, escolas, universidades, parques industriais e logísticos.
O trabalho é feito em três etapas:
- Análise;
- Relatório;
- Acompanhamento das ações.
É conduzido por engenheiros especializados da JLL, que se beneficiam do know how de atuar em uma empresa global e administradora de empreendimentos de diferentes perfis em mais de 80 países.
“Além da análise prévia dos cuidados para a retomada, é elaborado um plano de ação para situações de contingência, com a indicação de procedimentos e fornecedores”, diz Teles.
Outra vantagem da consultoria é a identificação de possíveis melhorias na operação e oportunidades de modernização que trazem redução de gastos. Isso, porém, exige investimentos, mas gera retorno a longo prazo. “Ao modernizar sistemas e trocar equipamentos obsoletos por novos, é possível economizar até 60% em alguns casos”, indica o gerente técnico corporativo da JLL, Evaldo Pisani.
O especialista também recomenda aproveitar o momento de baixa ocupação para antecipar manutenções preventivas. Isso inclui desde aquelas com grande impacto na operação, como a da cabine primária, que exige o desligamento da energia elétrica de todo o edifício, até procedimentos menores, como remarcações (pinturas) de áreas.
Riscos de fechar o edifício sem cuidados
Com o prédio praticamente vazio, é comum pensar: se não está em uso, melhor desligar. Mas, segundo Pisani, não é bem assim. “Esse é um pensamento prático, mas incorreto, pois existem alguns sistemas e equipamentos que precisam operar algumas horas por dia”, avisa.
Um exemplo é o ar-condicionado com sistema de condensação da água, pois água parada na tubulação traz riscos de corrosão do metal. Da mesma forma, se a água potável ficar muito tempo parada na caixa, pode trazer riscos à saúde ao ser consumida. Ao religar sistemas de bombas de água, podem aparecer vazamentos por causa do ressecamento de conexões.
“São detalhes que fazem a diferença. Por isso, é preciso checar tudo, deixar tudo em ordem para que o empreendimento funcione 100% na retomada, sem surpresas e sem necessidade de obras de emergência”, conclui Pisani.