Reportagem

Confira três características de um escritório saudável

Descubra como a tecnologia ajuda os gestores a manter um ambiente agradável e produtivo de trabalho.

18 de Dezembro de 2020

A preocupação com a COVID-19 tem feito com que muitas pessoas discutam a segurança e a saúde nos ambientes corporativos. Um escritório saudável, porém, não se limita à proteção contra o coronavírus. Três especialistas da JLL listam quais são os três pontos mais importantes para manter um espaço de trabalho agradável e seguro, além de como a tecnologia pode ser uma aliada para cumprir esse objetivo.

Cuidar do oxigênio no ar

Nos escritórios com ar-condicionado, a respiração das pessoas consome oxigênio e libera gás carbônico. Se o mesmo ar fica recirculando por muito tempo no ambiente fechado, portanto, a concentração de gás carbônico (CO2) aumenta. “Quando o nível de CO2 está muito alto, as pessoas ficam cansadas mais rapidamente. Elas sentem fadiga, dor de cabeça, sonolência, e isso impacta a saúde e a produtividade”, explica Gerson Gonzalez, líder de HSE (sigla em inglês para a área de meio ambiente, saúde e segurança) da JLL na América Latina.

Ou seja, é importante ter sensores que medem a concentração de CO2 no ar para saber o momento exato de “oxigenar” o ar interno com mais ar vindo de fora do prédio e manter o bem-estar dos funcionários. “Sensores monitoram o fluxo e a qualidade do ar, informando ao sistema dados como o nível de CO2, temperatura e umidade. Com isso, geram alertas quando as condições mudam ou se deterioram”, explica Gerson.

Ele acrescenta que, para seguir as normas, é preciso medir também os níveis de formaldeído (que vem do mobiliário e de tintas, por exemplo), de material particulado (como poeira e fibra) e de fungos, bactérias e vírus. “Basicamente esses são os elementos prejudiciais à saúde que podem estar no ar.”

Manter superfícies bem limpas

“As pessoas se sentem motivadas e felizes em um ambiente limpo. Isso demonstra que a empresa está olhando para o bem-estar dos funcionários.” 

Lívia Lourenço, Gestora de Facilities, JLL

Em tempos de COVID-19, não basta higienizar as superfícies dos escritórios, como portas, mesas de trabalho e louças e metais dos banheiros. A limpeza ganhou uma nova etapa, que é a desinfecção com produtos capazes de eliminar o coronavírus. “Tivemos que adotar novas rotinas de limpeza e retreinar as equipes para assegurar que os protocolos de proteção contra a doença sejam seguidos”, afirma Lívia Lourenço, gestora de Facilities e embaixadora do IFM Community Brazil na JLL.

O uso de sensores de presença reforça a proteção, pois eles sinalizam quais ambientes estão sendo mais usados no dia (como banheiros e salas de reunião) e, por isso, precisam ser limpos com mais frequência ou fora da ronda habitual da equipe de limpeza. A preocupação em manter o ambiente limpo, no entanto, é prioridade também fora da pandemia. 

Promover ambientes de descompressão

Ter uma área para descansar, tomar um café ou até se divertir com jogos e fazer massagem é importante para aliviar o estresse do dia a dia e manter uma boa saúde mental. “São serviços que fazem a diferença nos escritórios e trazem um ambiente gostoso para trabalhar, melhorando a qualidade de vida das pessoas”, aponta Lívia.

A tecnologia pode ajudar os gestores a entender quais desses espaços são realmente usados para planejar uma estratégia efetiva de descompressão. Sensores de presença traçam um mapa de calor que mostra quais são os ambientes mais e menos procurados e qual é a frequência de pessoas durante o dia. “Assim os gestores conseguem entender o uso real desses espaços, de acordo com o perfil do colaborador. Os mais expansivos gostam mais do café, mas os introspectivos podem preferir um canto de descanso mais individualizado”, explica Luciana Arouca, gerente de Novos Negócios de Projetos e Obras da JLL.

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