Reportagem

Como melhorar os resultados do relatório ambiental

Descubra como a tecnologia ajuda a reduzir o consumo de água e energia e a fazer uma melhor gestão de resíduos.

13 de Outubro de 2020

A sustentabilidade é um valor cada vez mais apreciado nas empresas. Nesse campo, a tecnologia é uma excelente aliada, não só na gestão do consumo de água e energia e dos resíduos de um edifício comercial, mas também na apuração detalhada de dados para fazer um relatório ambiental mais preciso.

Com a automação e a integração de sensores a um painel de controle (dashboard) centralizado, que recebe dados em tempo real, os gestores podem descobrir problemas invisíveis e como economizar (e até ganhar) dinheiro. Confira, a seguir, quatro soluções que um dashboard inteligente de sustentabilidade traz para resolver problemas e melhorar as métricas para o relatório ambiental.

Resposta rápida contra o desperdício

Em um sistema automatizado, sensores captam ocorrências incomuns nas instalações do prédio e ativam imediatamente um alerta. Dessa forma, os problemas são localizados até mesmo fora do horário de expediente ou da ronda da manutenção, reduzindo o tempo de resposta e o desperdício de água e energia.

O dashboard de sustentabilidade também permite cruzar dados para descobrir desperdício de energia, checando, por exemplo, se há ar-condicionado e luz ligados em salas vazias ou se as bombas da caixa d’água estão funcionando nos horários realmente necessários (de preferência, fora do horário de pico).

Como os sensores integrados ao painel de controle transmitem informações em tempo real, o gestor consegue controlar os horários de consumo para reduzi-lo, quando possível, nos horários em que a energia elétrica é mais cara – e pode definir uma meta para receber alertas quando houver oportunidade de consumo fora do horário de pico.

Detecção de consumo oculto

O relatório gerado pelo sistema mostra pontos de desvio, nos quais há um consumo de água ou energia que não deveria existir. Edifícios mais antigos, por exemplo, podem ter vazamentos nunca identificados, dos quais a empresa não suspeita por não haver aumento na conta de água.

A integração da leitura de um hidrômetro digital com o painel de controle permite identificar anomalias como água rolando em horários em que o prédio está vazio, como de madrugada (no caso de torneiras serem mal fechadas). O sistema também calcula o consumo ideal de acordo com o número de usuários e mostra se está acima do esperado – dessa forma, pode identificar patologias de edifícios antigos, como uma tubulação rompida há anos, mas não detectada por não ocorrer variação do valor (já alto) da conta de água.

Extração de dados (e dinheiro) do lixo

Grandes empresas costumam ter uma central de resíduos, mas são poucas as que conseguem extrair dados confiáveis sobre o que fazem com o material descartado para constar no relatório ambiental. Monitorar o lixo, por exemplo, é uma oportunidade de reutilizá-lo (como fertilizante ou biogás) e até de ganhar dinheiro vendendo resíduo orgânico como matéria-prima. Além disso, a empresa pode obter informações interessantes sobre o quanto recicla e quanto resíduo cada área produz.

Para obter dados como esses, instala-se uma balança na central de resíduos. Cada saco de lixo que entra é pesado; o funcionário indica, na botoeira ou por um tablet, qual tipo de material vai ali, e a informação é enviada para o sistema imediatamente. Sabendo quanto lixo está na central para o descarte, também é possível aproveitar melhor a caçamba (e não pagar para descartar um volume pequeno).

Incentivo à mudança de comportamento

Quando a empresa adota medidas para reduzir seu impacto ambiental e faz uma boa comunicação dessas metas para os funcionários, incentiva naturalmente uma mudança de comportamento no time. Instalar sensores e arejadores e monitorar o consumo de água e de energia é uma medida que pode influenciar os funcionários a adotar um consumo mais consciente.

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