Open office é modelo em ascensão nas empresas
Guia de Benchmarking de Ocupação 2018-2019, da JLL, aponta que os escritórios fechados já representam menos de 5% dos locais de trabalho de 43% dos entrevistados.
Está em curso uma mudança acentuada em direção a um ambiente aberto de escritórios, segundo o Guia de Benchmarking de Ocupação 2018-2019, da JLL. Segundo 43% dos entrevistados, escritórios fechados representam menos de 5% de seus locais de trabalho, frente a 35% dos entrevistados em 2017. O guia entrevistou 108 líderes de 69 empresas que fazem negócios com a JLL ao redor do mundo.
Empresas inovadoras e até companhias conservadoras aderiram à tendência nos últimos anos, deixando de segregar os colaboradores em espaços individuais para aproximar os times e promover a integração.
Apesar de ser um movimento crescente, Roberta Hodara, especialista em Occupancy Planning, Change Management e Workplace da JLL, alerta que o open office não é para todo tipo de empresa.
“Um dos pontos principais é entender a cultura do negócio. Pode ser uma mudança radical eliminar salas de diretoria e, às vezes, até da presidência. Por isso, é importante entender se a empresa está preparada para dar esse passo”, afirma.
O modelo apresenta inúmeras vantagens, como redução de custos, ganho de sinergia pela aproximação entre as equipes, comunicação mais efetiva, inclusive com as lideranças, e até o surgimento de novos produtos pela facilidade de acesso a áreas que antes não interagiam. A interação social é um dos principais benefícios.
Esses fatores fazem com que muitas empresas queiram migrar para o open office, porém, se a mudança não for bem trabalhada, podem acontecer prejuízos.
“Há uma preocupação com a produtividade. Por isso, é necessário estabelecer regras de convivência. Esse movimento deve vir acompanhado de uma boa estratégia de change management, para informar os colaboradores sobre o porquê da mudança e seus benefícios”, indica Roberta.
A JLL tem expertise no assunto e traça uma estratégia estruturada, com um time engajado a entender histórico e cultura do cliente, tendo o público-alvo como foco. Assim, compreende as dores e as resistências ao novo cenário e consegue demonstrar as razões da mudança e os seus benefícios por meio de um plano de ação. “Change Management é uma estratégia que visa a minimizar os impactos e trazer respaldo para os usuários no momento da mudança”, conclui a especialista da JLL.
Confira a participação de Roberta Hodara na InfoMoney TV: